terça-feira, 24 de maio de 2011

Palavras chave


Calçada de Arroios

E aqui estão alguns registos da nossa primeira experiência como grupo em voluntariado.
É juntamente com a União Budista que realizamos esta acção às quartas-feiras, e com muita vontade.
Para quem quiser participar, é só aparecer na Calçada de Arroios, em Lisboa, às 19:45!





Apresentação Amnistia Internacional

Caros leitores, vimos aqui colocar à vossa disposição o link para efectuarem o download do powerpoint que a Amnistia Internacional utilizou na palestra realizada na nossa escola. É uma apresentação expllicativa do trabalho realizado por esta. Aconselhamos todos a fazerem o download e a verem a apresentação.
Basta clickarem no link e em "guardar como"
http://www.yourfilelink.com/get.php?fid=691908

terça-feira, 17 de maio de 2011

"O desemprego de longa duração representa a situação de quem se encontra à procura de emprego há mais de um ano. Quando este tipo de desemprego se prolonga por muito tempo, as pessoas deixam de receber subsídios, caindo muitas vezes numa pobreza geradora de exclusão social, o que dificulta ainda mais a obtenção de um emprego" 

Este parágrafo foi escrito no Livro de Preparação para Exames do 11º Ano de Economia A como definição de desemprego de longa duração.

Como podemos ler, é um ciclo que começa no desemprego e vai piorando cada vez mais, até as pessoas se verem mesmo impossibilitadas de pagar uma renda e terem que viver na rua. Por vezes essas pessoas nada podem fazer. Mesmo que tentem arranjar emprego, torna-se cada vez mais difícil de o arranjar. É preciso dar outra hipótese a estes cidadãos para os ajudar a ultrapassar estes piores momentos.

Rúbrica - Força de vontade






Voltamos então a abordar o tema da exclusão social derivada de uma deficiência física, retratada aqui neste vídeo. Apesar de ser um programa televisivo com o objectivo de pregar uma partida a rapazes, podemos retirar uma mensagem muito importante deste vídeo. A exclusão existe, e é bastante óbvia. Logo que o homem do bar vê que a rapariga tem uma deficiência nas pernas, acaba a sua bebida e aproveita enquanto ela vai à casa de banho para fugir. Só mostra a falta de carácter e o preconceito adjacente à deficiência existente na sociedade.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Histórias de vida

"Eu estava na colônia Nosso Lar e vi uma jovem que estava trabalhando com crianças que chegavam da terra e eram portadoras de deficiência física. Como essa jovem era muito bela, saudável, eu falei:
          – Minha filha, por que você escolheu essa ala da enfermaria, onde os deficientes físicos vão se recompondo?
          (Porque o deficiente físico, quando chega ao plano espiritual, quanto mais tempo demorou na Terra, mais tempo também leva para refazer a sua integridade física. É um processo lento de recuperação; ele, que resgatou o seu débito, não sai imediatamente daquela situação na qual o seu espírito esteve aprisionado. Se você aprisiona uma pessoa num cubículo, sentada, sem ver a luz do sol, ela demora a recuperar a visão, sente dores musculares e demora a andar. A mesma coisa no plano espiritual.)
          Ela falou:
          – Porque eu fui uma deficiente física."




terça-feira, 10 de maio de 2011

Na favela

Todos nós temos pelo menos um conhecimento geral sobre o que se passa nas favelas brasileiras do Rio de Janeiro e de São Paulo... Mas nem sequer podemos imaginar aquilo por que estas crianças estão a passar simplesmente por terem nascido numa favela, o quão são descriminadas pela própria sociedade e pior, pela própria policia. Como é suposto sentirmo-nos seguros ao pé das forças policiais enquanto "empresas" pagam às esquadras da cidade para matarem milhares destas crianças sem-abrigo e limparem as ruas? E o mais interessante é que estas actividades são apoiadas pelo povo brasileiro que vive na favela, por considerarem estas crianças nada mais que uma "peste", por elevarem a taxa de criminalidade do Brasil, sendo assim consideradas uma "presa" aos olhos da policia brasileira: em média são mortas 4 destas crianças por dia. Mas imagens como esta não deixam de escandalizar o povo brasileiro e o resto do mundo.

domingo, 8 de maio de 2011

Exclusão Social em idades mais jovens

A exclusão social não acontece só no mundo crescido. Por vezes nas escolas há pessoas que, pelos mais variados motivos, são excluídos dos grupos. Passam a andar sozinhos, com pouco ou nenhum contacto com os seus colegas, traumatizando-os para sempre.

Por isso vos pedimos, às vezes basta olhar à nossa volta e falar com aquelas pessoas com quem nunca tínhamos falado, para não excluir ninguém,

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Stickers





É com muito orgulho que anunciamos que vamos espalhar pela cidade de Lisboa os novos stickers da Olhar Por Todos, com o intuito de divulgarmos o projecto e atingirmos novos públicos. Em breve, postaremos um vídeo que mostrará a nossa equipa a espalhá-los. Fiquem atentos!

Mendicidade

(Decreto-Lei 365, 1976)


« (...) o problema da mendicidade é a consequência do nível de desenvolvimento sócio-económico e cultural de uma comunidade e que na sua origem estão essencialmente causas de impossibilidade de angariar meios de sustento (por motivos de idade, deficiências físicas ou sensoriais, de doença física ou mental e de desemprego) e outras de natureza psicológica (instabilidade e desvios de comportamento).». 


in, "Os sem-abrigo da Cidade de Lisboa"
por Manuel Pimenta

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Polícias da actualidade

Li este artigo sobre um dos meus artistas favoritos, OZIE, num site que costumo visitar frequentemente. Fiquei indignado perante a situação que ele enfrentou...

OZIE foi dos primeiros artistas de rua chegar a um lugar de difícil acesso numa auto-estrada em LA, por volta de 1997. Para lá chegar, OZIE teve que fazer rappel usando uma corda e o seu equipamento de maneira a descer a extremidade da ponte. Feito o seu trabalho, quando tentava voltar para cima, viu-se com grande dificuldade em subir, não conseguindo alcançar os ferros de protecção da ponte e, com a força do movimento, a corda soltou-se e caiu. Sortudo (ou não), o seu pé prendeu-se na corda, ficando assim pendurado de cabeça para baixo a mais de 20 metros do chão. Eventualmente ele foi capaz de se cortar livremente com uma faca caindo na encosta, contra a barreira de protecção da auto-estrada, partindo as costas, um braço e o que restava da sua perna. De acordo com o artigo, um grupo de detectives sabiam o que OZIE estava a fazer no momento e, apesar da situação onde se encontrava, devido aos seus actos, rejeitaram-lhe qualquer tipo de ajuda chegando mesmo a dizer-lhe que ele merecia o que lhe tinha acontecido. OZIE ficou então deitado na berma da auto-estrada durante 4 horas até que alguém o encontrou  inconsciente e ligou ao 911.
OZIE acordou um dia depois algemado à cama do hospital.


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Exclusão Social por Deficiência

Hoje vim aqui pôr esta imagem que encontrei a qual reflecte a pobreza extrema, com destaque para a pessoa que está numa cadeira de rodas. Todos sabemos que muitas vezes as pessoas sofrem acidentes e ficam impossibilitadas de andar. Na maioria das vezes não são culpadas, porém, o facto de estarem presas a uma cadeira de rodas dificulta o acesso ao emprego, levando as pessoas a terem mais dificuldades económicas e muitas acabam mesmo sem nada, a viver na rua. Tudo porque a sociedade não cria condições para que elas tenham mais qualidade de vida. Não excluam estas pessoas só por elas não conseguirem andar porque mesmo estando numa carreira de rodas, elas podem fazer muita coisa! Um exemplo disso é o nosso amigo Francisco cuja entrevista publicaremos numa entrada futura, que está numa cadeira de rodas e trabalha no ramo da informática depois de ter tirado um curso superior.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Direitos

"Num mundo em que existem contraste violentos e injustos que põem em causa elementares direitos humanos, num momento histórico de transição como o que vivemos, é necessário e urgente uma reflexão que se interrogue sobre a construção de um direito adequado aos tempos presentes. A necessidade de acesso a uma nova justiça dos direitos humanos passa por um combate quotidiano ao seu incumprimento e pelo empenhado esforço de fazê-los passar do âmbito da assistência caridosa a uma prática de verdadeira e eficaz realização de direitos.
Chegámos a 2011 com um panorama de verdadeiro défice em matérias de direitos humano. Males antigos que pareciam querer ou ter sido erradicados da convivência entre seres humanos, acentuaram-se dramaticamente e de novo a tortura, as detenções arbitrárias, os cárceres privados, as violações da liberdade de expressão ou religião, os casos de fome e subnutrição crónica, os cuidados de saúde, as oportunidades de educação, são hoje realidades que acusam com violência a injustiça dos tempos modernos, numa era global sem rosto.
É longo o caminho que vai da teoria à prática, verificando-se uma ausência de procedimentos que consigam avaliar de forma objectiva a conduta dos Estados e dos governos na realização progressiva dos direitos contidos nos tratados, convénios e declarações de princípios que afirma a protecção às vitimas de violações de direitos civis e políticos, bem assim dos direitos económicos, sociais e culturais.
Impõe-se a absoluta necessidade de uma prática consequente dos direitos humanos e a implementação de mecanismos que possam oferecer solução e ajuda a milhões de vitimas da sua violação em todo o mundo e que sucumbem à fome, à doença, às guerras e sobrevivem no sofrimento, na crueldade, condenados ao silêncio forçado por lhes ter sido confiscado o direito à palavra.
Cabe a cada um de nós, enquanto empenhados em promover os direitos humanos como instrumentos reais de mudança da sociedade, procurar controlar o nível do cumprimento das obrigações que os tratados e as convenções impõem, de proteger, promover e fazer melhorar a forma de os governos desenvolverem métodos de protecção eficaz desses direitos.
Os direitos humanos são uma aprendizagem e uma prática. Há que aperfeiçoar e desenvolver métodos de trabalho e cumprir objectivos que promovam o desenvolvimento, a permuta de informações e facilitem a denúncia da prática das violações, que mobilizem organizações, associações e entidades da sociedade civil ligadas à protecção dos direitos humanos, que facilitem a comunicação entre as partes envolvidas, que apelem a um maior envolvimento na difusão de uma cultura de respeito da defesa dos direitos e do patrocínio da sua defesa judicial, quando for caso disso.
Há que reconhecer – e deve constituir uma das nossas preocupações de primeira linha – que a grande maioria das vitimas das violações dos direitos humanos, quer na sua vertente de direitos políticos e civis, que económicos, sociais e culturais são os pobres, os mais desfavorecidos e marginalizados e que muitas vezes têm a maior dificuldade em aceder à justiça. O direito do acesso à justiça é uma questão hoje vital da realização dos direitos pelos mais excluídos.
Falar hoje de direitos humanos tem pouco sentido se não for acompanhada por uma linguagem que evidencie a necessidade do apoio de políticas de desenvolvimento sustentado e de redistribuição. Estas duas dimensões – direitos e políticas – estão interligadas e são níveis de abordagem indivisíveis. Esta reflexão é necessária e oportuna, se quisermos responder de uma forma que seja equitativa, justa e capaz de promover a justiça em todas as suas dimensões.
A crise grave económica e financeira que atravessa todos os países, faz antever novas dificuldades para a realização dos direitos humanos, principalmente na sua vertente de direitos sócias, mas amanhece-nos a esperança de que ela proporcionara uma nova consciência e novos meios de intervenção e que o envolvimento da sociedade civil aumentara gradualmente, criando maior apoio a políticas concebidas para levedar um equilíbrio adequado aos efeitos da crise e à substanciação destes direitos. Em situações de crise como a que vivemos, são necessárias novas linguagens e a procura de inovadas formas de comunicação e denúncia das violações daqueles direitos, quer a um nível mais geral, quer em relação à emergência da necessidade de um maior cuidado ao quotidiano, enfim, à manifestação de um renovado interesse em favor das pessoas e dos cidadãos.
É necessário promover a democracia. A democracia não é um simples Estado de Direito, é um estado que assenta na plena dignidade da pessoa humana, a democracia é uma forma de civilização, com vista a assegurar a todos a liberdade e a igualdade. A democracia pressupõe a cidadania e a afirmação de que todas as pessoas são iguais na sua dignidade e nos seus direitos de expressão e de plena realização cívica, cultural, económica e social."

sexta-feira, 11 de março de 2011

Voluntariado Local

Para todos os interessados em fazer voluntariado, na voluntariado.pt está um documento com todos os contactos nacionais dos bancos de voluntariado locais.



"Abra a despensa do seu coração e ajude a encontrar uma solução"

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Sensibilizar

No próximo dia 26 de Fevereiro pelas 14:00 vamos estar presentes na baixa de Lisboa numa acção de sensibilização. Queremos falar com o maior número possível de pessoas alertando-as para o problema da exclusão social e o mal que esta faz à sociedade.
Vamos também distribuir os nossos panfletos. Num futuro próximo, colocaremos aqui também o vídeo.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

2011 - Ano Europeu do Voluntariado

Este ano, 2011, tem como objectivo incentivar a Comunidade a ser mais participativa, tolerante e respeitadora do próximo.

O Ano Europeu do Voluntariado conta com a participação de alguns órgãos e associações nomeadamente a Cruz Vermelha Portuguesa, a Associação de Apoio à Vítima, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Oikos.

O nosso grupo vai participar também em acções sociais juntamente com a União Budista Portuguesa.

Fotos para breve!

sábado, 22 de janeiro de 2011

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Imagens que nos fazem sentir



Uma imagem que vale a pena manter na cabeça. 

Obrigado Nuno Figueira por nos deixar usar esta fotografia, e especialmente por a ter capturado.
Todos os direitos reservados a Nuno Figueira.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Direitos Humanos

Por lapso nosso, não conseguimos publicar este texto no devido dia.


Comemorou-se no dia 10 de Dezembro o Dia Mundial dos Direitos Humanos e por isso decidimos reflectir sobre a importância da defesa e direitos dos cidadãos, alertando para a problemática da Exclusão Social.


A relação entre Direitos Humanos e  Inclusão Social é muito evidente na nossa sociedade.


Todo o ser humano, independentemende da sua origem, raça ou religião ou até outras circunstâncias, devem ter garantidos modos de aceder a serviços e a recursos indispensáveis para assegurar condições condignas de vida.


Estar incluído na sociedade, participar e contribuir para a sua evolução é um dever e um direito que não pode ser negado a ninguém. No entanto, continuam a existir em Portugal, e em todo o mundo, muitas situações de discriminação que atingem diferentes grupos sociais, os quais se encontram em situação designada por "exclusão social".


Ao comemorar-se os 62 anos da aprovação na Assembleia da ONU, em Paris da Declaração Universal dos Direitos Humanos convém reflectir sobre o significado de alguns dos seus artigos:


Artigo 1º - Todos os seres nascem livres e iguais em dignidade e em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade"


Sermos iguais significa todos termos as mesmas oportunidades de acesso a tudo o que existe na sociedade. O "espírito de fraternidade" tem o sentido do respeito pelo outro, nunca o fazendo sentir-se inferior nem assumir que uns têm mais direitos que outros.


O segundo artigo reforça igualmente a necessidade de inclusão social ao referir que:


Artigo 2º -


I - Todo o Homem tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.


II- Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.


Todos os que se encontram em situação de exclusão social, quer porque foram atingidos pela pobreza, por serem de etnia, religião ou cultura diferentes da existente no local onde vivem, ou outra razão, estão longe de cumprir o descrito nos artigos anteriores e, por isso, considera-se que a sociedade não está a cumprir com o que se comprometeu.


Nunca é demais relembrar que todos nós podemos ser pessoas melhores.
Acreditamos que a sensibilização da sociedade para o problema da exclusão social pode inverter a situação ou pelo menos fazê-la diminuir. Uma sociedade preocupada com a inclusão social procura reduzir as desigualdades, equilibrar os direitos e os deveres individuais, aumentando assim a coesão social.


Como tal, apelamos para que cada pessoa esteja mais atenta para o que a rodeia e procure adoptar atitudes de inclusão para com os outros, compreendendo e assumindo que incluir cada ser humano na sociedade é um dever cívico de todos.


Assim, decidimos partilhar convosco alguns endereços de relevância:




http://www.portugal.gov.pt/pt/GC18/Portugal/SistemaPolitico/dudh/Pages/DeclaracaoUniversalDireitosHumanos.aspx
http://amnistiaveiro.blogspot.com/
http://www.hrw.org/languages?filter0=pt
http://www.avaaz.org/po/report_back_2
http://www.amnistia-internacional.pt/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Amina_Lawal
http://aeiou.expresso.pt/liu-xiaobo-e-premio-nobel-da-paz=f607950
http://noticias.pt.msn.com/Politica/article.azpx?cp-documentid=155241039
http://www.inforpress.publ.cv/index.php?option=com_content&task=view&id=14723&ltemid=42